quinta-feira, 9 de junho de 2011

Controle sua raiva!

"Alguém incapaz de sentir raiva é como uma abelha sem ferrão. Ela
é necessária para superar os obstáculos"
STEPHEN DIAMOND, psicólogo
Adaptei esse texto, acrescentando e extraindo o que eu considerasse útil postar aqui,foi extraído da Revista Época de 28 de junho de 2010. Achei muitas dicas importantes sobre a importância de controlar a raiva.
A matéria mostrou como usar a fúria ao nosso favor, perceber o outro e se perceber é importante para que se controle a raiva.
Para o psiquiatra Geraldo Ballone, da PUC de Campinas “O sentimento de raiva vem de nós, não dos outros, embora seja aos outros que o atribuímos”, diz. “A raiva é um patrimônio do sujeito. Sabendo disso, podemos racionalizar melhor os eventos que nos levam a explodir.” Isso me fez lembrar de Shakespeare quando escreveu em seu texto “O Menestrel” “você tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel”.
Segundo a matéria, a raiva bem dirigida é uma forma essencial de energia, que tem sido amplamente empregada em favor de indivíduos e de grupos. Cita o exemplo de grandes esportistas que através da raiva, transformaram suas competições mais agressivas e eficientes, porém os mesmo especialistas que pregam a necessidade de admitir a raiva, alertam para seu uso indiscriminado.
A raiva, mesmo controlada, se expressa externamente, por exemplo, por meio de avermelhamento no rosto. A serotonina (um neurotransmissor, ligado ao prazer) tem um papel importante no mecanismo de controle da raiva, se os níveis de serotonina não forem adequados por causa doenças como depressão e o estresse, o cérebro “racional” não será capaz de controlar a raiva, fazendo com que esta se manifeste com explosão de fúria.
 Então pratique exercícios físicos e tenha uma alimentação saudável para aumentar o nível de serotonina.

Segue abaixo, dez dicas para o auto-controle que considero consideráveis:

1-      Controle todas suas decisões, julgue e controle seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, independentemente do que os outros pensam.
2-       Não dê  a si o direito de se explicar e justificar seu pensamento somente quando julgar necessário, não seja seu próprio juiz na avaliação de seu comportamento, lembre-se que “às vezes” quem está de fora pode perceber algo e lhe ajudar.
3-      Tenha humildade para perceber quando a ideia do outro é melhor e sinta-se confortável nessa mudança de opinião.
4-      Não fique se punindo quando cometer enganos. Perdoe-se, procure em que ponto e por que errou para ser melhor na próxima vez. Seja tolerante com os erros do outro, busque ajudá-los, não os ataque.
5-      Aprenda a se sentir tranqüilo quando tiver que dizer “não sei”, principalmente quando a informação não fizer parte de sua essência de trabalho.
6-      Não viva à mercê da boa vontade dos outros para se sentir seguro e aceito. Procure desenvolver qualidades, e credibilidade e aceitação das pessoas surgem como resposta.
7-      Quando perceber que um colega não compreende seus sentimentos e desejos, não se ofenda, diga-lhe claramente o que sente. E vice-versa. Aprenda a pedir desculpas quando ofender a alguém, isso de forma tranquila.
8-      Quando alguém me aponta um “defeito”, não fique desapontado nem com raiva. Aprenda a respeitar a opinião do outro e agradeça o retorno, depois decida se muda ou não, isto é, caso possua autoconhecimento de suas fortalezas e fraquezas.
9-      Quando se posicionar, perceba que se é ouvido e se as pessoas levam em conta suas ideias. Não se abdique de dizer o que pensa nas reuniões e  aprenda a não ficar com raiva se ouvir um não das pessoas. A omissão é a pior do que uma ideia exposta e não aceita pelo grupo. (Isso, ao meu ver,  acontece frequentemente, quantos fazem “tipo” perante o grupo ou o diretor de uma empresa) .
10-   Aceite que seus colegas tenha o mesmo direito que o seu, assegure-se que suas relações são maduras e produtivas.

2 comentários:

  1. Que a força esteja com você mestre Jedi rs
    Não sei, essa instrumentalização dos sentimentos me soa coisa de ficção científica. A raiva é tão potente e motriz quanto a fome, o amor, a sede, o senso de justiça, e nisso tudo o que temos é o simples desejo buscando saciedade. Vivemos falando de instinto, mas esquecemos que há muito o homem deixou esse caminho, vive pelo princípio do prazer, e daí vai tantas vezes na contramão do instinto, me pergunto se sobrou algo além do simples princípio do prazer. Não sei não... essa instrumentalização do humano só me gera uma coisa... raiva. rs

    Grance abraço Denilson, e obrigado pela visita, continuemos prestigiando um ao outro. O que é contrutivo é pra se construir. =]

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  2. Rs...Ambos devem ser cultivados, pois o instinto nos faz viver na pele uma realização meio que primitiva, remete-nos ao passado, fazendo com que saiamos da superfície moderna, às vezes, superficial!
    Abraço!

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