quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Uma só bandeira!

Agradeço a você que tem enriquecido meu espaço com sua visita, sua presença que enriquece, observo que recebo visita de vários países e fico feliz por isso. Que bom seria se existisse uma só bandeira como na letra da canção que ora compartilho. Qual sua nacionalidade? A resposta deveria ser: terreste!
Sonhemos um pouco essa manhã com um mundo mais humano, sem guerras territoriais, com aceitação do outro, sem corrupção, violência, um mundo livre! Plantemos essa sementinha em forma de amor!
Não deixe de ouvir a canção e refletir em cada verso! E gostaria que compartilhasse a frase que mais gostou. A minha é 
"Quem me dera que as pessoas que se encontram
Se abraçassem como velhos conhecidos
Descobrissem que se amam
E se unissem na verdade dos amigos"

Beijos no coração!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Uma Reunião de Natal- Alteridade: exercício da ternura


Alteridade (alter =outro): o mesmo que se interessar ou preocupar-se com o outro. Numa sociedade regida pelo dinheiro, pela competição e  pelo individualismo, como a nossa, pode alguém  dedicar momentos de sua vida ao outro? Será que ainda há nesse mundo espaço para a solidariedade e a ternura?
Na pintura observamos duas pessoas, uma deitada e outra sentada à beira da cama, a que está deitada provavelmente está doente e a que está em pé provavelmente foi fazer uma visita a ela. Eles têm algum vínculo afetivo, são parentes ou amigos. Pela imagem percebemos que os dois possuem a mesma idade, se são amigos, são há muito tempo!
As cores predominantes são o bege, o marrom e o preto, que sugerem frieza.
Observe que há uma cesta com uma garrafa térmica e um guardanapo, sobre a mesa um prato, provavelmente o visitante trouxe a cesta com alimentos para oferecer ao doente, ao lado da cadeira, estão um casaco e uma bengala, há probabilidade que sejam do homem deitado e que este tenha problemas de locomoção .
Na parede ao fundo há um quadro com o perfil de uma mulher, que pode ser a esposa ou filha do doente, que possivelmente não habita na casa, pois se assim fosse, não precisaria alguém trazer comida. É possível que a mulher tenha falecido e que os filhos tenham se casado.
O homem, sentado, segura ao alto, com a mão esquerda, um objeto, observe a expressão do olhar de cada uma das personagens, o objeto representa o Natal, portanto, considerando esse objeto e o título do quadro, a cena acontece no final do ano.
A expressão do olhar das personagens não é semelhante, pois o olhar do homem com a árvore de Natal nas mãos é mais vivo, brilhante, cheio de esperança; o olhar do paciente, embora com menor vivacidade, também expressa uma ponta de esperança .
Esse encontro pode representar para o paciente a vida, o renascimento do doente. O visitante segura a árvore de Natal no alto, sugerindo algo positivo, que renasce com o Natal, com a mão direita, o homem sentado, segura a mão do outro homem, demonstrando amizade, carinho e solidariedade.
As ideias principais do quadro são: interesse pelo outro, solidão, solidariedade, velhice, amizade e companheirismo.

*A atividade acima foi adaptada por mim, extraída do livro didático de Português, do pintor americano  Norman Rockwell.
Uma Reunião de Natal  Norman Rockwell(1920)

Cereja, Willian Roberto; MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 7º ano: Língua Portuguesa. 5 ed. São Paulo, Atual, p.137-138,2009.

domingo, 6 de novembro de 2011

Ao Desconhecido...


É para ti, esta loucura que ora borbulha do meu coração...
Inebriante olhar, enigmático.
E quero desvendá-lo, mas o instante não me é o oportuno.
Fugir da superficialidade, apressar-me ao entranhável.
O tempo, esse voraz e rival; o fortuito, que não me sucede,
Desviam-me de ti!
Alheio de mim, questiono-me o interesse de em seu universo mergulhar.
Quero-te, sem explicação, não há que se questionar!
Unir duas vidas para compor única, história que apraz.
Não me é permitido, nem o tempo, nem os laços.
Em mim, o embaraço que não me permite ousar,
o tempo, tão breve a me afastar de ti...
E já sinto saudades daquilo que não conheci.
 Denilson 06/11/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quando Saio De Mim...

Penso na noite cálida, enluarada,
Quatro passos, sendo dois,
Quatro mãos, sendo uma,
Dois corpos, sendo um! Sendo nós!
Aqui, onde tudo é possível...
E andamos sobre folhas secas que o outono, para nos enfeitar, derramou...
Desato-me do secular, não quero estar aqui,
Gosto das paixões suaves,
Do tempo em que somente a luz dos castiçais existia...
Deliro nos beijos adultos e inocentes,
No instinto dos corpos que concretizam a volúpia.
E de braços dados ao meu amor, ando pelas noites de um vilarejo,
A lua reflete nossa sombra na fonte...
Os transeuntes enamorados passam entre nós,
Malogrados observam desejosos por assim viver...
E dentro de nós eleva um som suave,
Uma musicalidade que alinha nossas sensações...
Há uma singular sensação, como se o eterno, o efêmero,
Como se o tudo e o nada, como se a saudade, como se tudo
Resumisse com nossa relação,
Personificação do verdadeiro amor,
Recíproco, condigno!

 Denilson 04/11/2011