quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Delírios no Divã!


Minha mente está  em desordem, tenho alterações psíquicas desordenadas, desacochadas, quero e não quero, persisto e desisto, morro de amor e desapego, imagens povoam minha mente, não sei mais o que é real ou irreal!
Lúcido ou louco, penso em você, estou esperando o trem para ir ao seu encontro, mas ele não vem.
As cores invadem e se misturam a minhas visões, transformando você em abstração. Ah! Se minha loucura lhe apontasse o quanto a desejo!
Não sei , nunca soube , nunca pude ir além sua alma, suas razões, porque sempre me foi omissa, latente, oculta.
Deliro ao acreditar ser sua estrada, seu destino certo, porto seguro, lanterna na escuridão!
Deliro, quando me transformo em chuva para molhar sua face angelical, escorrendo pelo seu corpo toda minha essência,
Deliro quando as gotas do meu ser  se escorrem pelo chão, levando sua imagem de dentro de mim.
Deliro quando me transformo na sua música predileta,  meu ser  se torna frequência, sugiro assim, não seu som, mas minha loucura, ouvida em personificação musical.

Isso em que me tornei...delírio!
Não sei, nunca soube, são essas suas significações ocultas, procuro decifrá-las em forma de delírios...delírios... no divã!

Denilson

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