sábado, 30 de julho de 2011

Retrato de um homem ativo!


...É aquele que sabe realizar aquilo que para os outros constitui simples aspiração; que cumpre sempre o seu dever; que tem iniciativa; que não espera as ocasiões, mas que as cria.
Que ataca resolutamente as dificuldades; que há de si;  seja de entrada, boa impressão, que sabe ouvir e calar; que crê no poder divino; que não deixa as coisas no meio; imprime cunho e superioridade em tudo que passa pelas mãos.
Homem, enfim, que toma por divisa:
“aperfeiçoar tudo que puder;
fazer tudo que puder;
fazer tudo o melhor que puder;
melhorar ainda mais aquilo que já tiver realizado”.
Do livro: Sabedoria Universal

sexta-feira, 22 de julho de 2011

DÁ-ME A FESTA MÁGICA

DEUS – e de onde é que tiras para acender o céu
este maravilhoso entardecer de cobre?
Por ele soube encontrar de novo a alegria,
e a má visão eu soube torná-la mais nobre.

Nas chamas coloridas de amarelo e verde
iluminou-se a lâmpada de um outro sol
que fez rachar azuis as planícies do Oeste
e verteu nas montanhas suas fontes e rios.

Deus, dá-me a festa mágica na minha vida,
dá-me os teus fogos para iluminar a terra,
deixa em meu coração tua lâmpada acendida
para que eu seja o óleo de tua luz suprema.

E eu irei pelos campos na noite estrelada
com os braços abertos e a face desnuda,
cantando árias ingênuas com as mesmas palavras
com que na noite falam os campos e a lua.

Pablo Neruda
Tradução: José Eduardo Degrazia
(Chile)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

E POR QUE NÓS?


Dentro de todos nós
há uma casa vazia
escura ou clara
translúcida de vida e morte
cheirando memórias de tempo.

Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .

de pranto e de paz e de luz
de risos e de tardes plenas de azul.

Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .

quando os braços da noite
dizem das coisas vividas e
falam com olhos de menino travesso
como se caracóis e caretas de palhaço
enfeitassem nossos desenganos.

Dentre de todos nós
há sempre uma casa vazia . . .


Alvina Nunes Tzovenos
Palavras ao Tempo

quarta-feira, 20 de julho de 2011

AH! OS RELÓGIOS


Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

 Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.


 Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.


 E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

Mário Quintana - A Cor do Invisível

domingo, 17 de julho de 2011

Meu inusitado amanhecer!

Amigos, boa tarde a todos, meus leitores especiais!
Olha, hoje cheguei 8h em casa, não é habitual isso acontecer, mas aqui em minha cidade está ocorrendo uma festa.
Acho magnífico encontrar pessoas que não vejo há algum tempo, rever, abraçar, sentar e conversar bastante. Perceber as mudanças, o amadurecimento ao longo do tempo.
Mas essa noite foi mesmo uma noite descontraída para dançar com os amigos e rir bastante!
Acho muito bom conhecer pessoas novas, com papos legais, essa noite tive a oportunidade de conhecer duas pessoas muito maneiras.
Fazia tempo que não ri com tanta propriedade ao ponto de ficar sem fôlego e doer o estômago, às vezes, as responsabilidades, os sonhos desfeitos, tiram nosso alvo da simplicidade e alegria da vida e é necessário retomar ao caminho.
O fato é que nem vi a hora passar, quando dei por mim percebi o lusco-fusco da nova aurora.
Então como já estava na chuva, me permiti molhar. Reunido aos amigos, fomos para a  “podoca” comer  pão fresquinho e tomar coca-cola ( não sou muito adepto a refrigerante, mas abri uma exceção).
Quando estava vindo embora, encontrei com meu pai e ele querendo ser sério num tom vacilante e meio hilário me disse “Perdeu mesmo a vergonha” (risos) . Coisas de pai, querendo achar que o filho não cresceu, mas ele sabe que sou responsável. Apenas quer brincar que ainda comanda as rédeas.
Enfim, cheguei em casa e dormi!
Denílson 17/07/2010

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Aniversário


No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim­ -mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim -mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais       copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Para, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam -se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
 
Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)

Os versos acima, escritos com o heterônimo de Álvaro de Campos, foram extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 379.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Viagem em Si

Entre na serenidade oculta da alma.
Passeie pelos vales notáveis de seu coração.
Transcenda esse limite entre a linha externa de seu ser,
em espiral mergulhe, até encontrar seu cerne interior.
Ali bem ali, fique inundado, somente em você
Não
há solidão!
Nem medo, nulos dissabores,
Silêncio indescritível, quando viaja em si!
Denilson 11/07/2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Noções

Entre mim e mim, há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.

Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge.

Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria existência, e contemplei-a
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...
Cecília Meireles

sábado, 9 de julho de 2011

Por que ele matou?

 Ele começou a vida com todos os obstáculos e desvantagens clássicas. Sua mãe era uma mulher dominadora, de vontade forte, que achava difícil amar as pessoas. Casou-se três vezes e o seu segundo marido divorciou-se dela porque o espancava regularmente. O pai da criança que estou descrevendo foi seu terceiro marido. Morreu de um ataque cardíaco alguns meses antes do nascimento da criança. Em consequência, a mãe teve de trabalhar longas horas desde a mais tenra idade do filho.
Ela não deu nenhum afeto, amor, disciplina ou educação nos primeiros anos de sua vida. Até o proibiu de lhe telefonar quando estava trabalhando. Outras crianças não queriam saber dele, por isso estava quase sempre sozinho. Foi totalmente rejeitado desde pequeno. Era feio, pobre, mal-educado e detestável. Quando tinha treze anos de idade o psicólogo de uma escola comentou que provavelmente o rapaz nem sabia o significado da palavra “amor”. Durante a adolescência as meninas não queriam saber dele e ele brigava com os garotos.
Apesar de um QI alto, fracassou na escola e finalmente desistiu de estudar no terceiro ano de ginásio. Pensou que seria aceito na Marinha; eles formavam homens, é o que se dizia, e ele queria ser um homem. Mas seus problemas o acompanharam. Outros marinheiros riam dele e o ridicularizavam. Ele se defendeu, resistiu à autoridade, enfrentou a corte marcial e foi expulso da Marinha com uma dispensa desonrosa. Ali estava ele – um jovem com pouco mais de vinte anos – absolutamente sem amigos e naufragado. Era pequeno e magro. Sua voz era esganiçada como a de um adolescente. Estava ficando calvo. Não tinha talento, nem habilidade, nem valor. Nada.
Novamente pensou que podia fugir de seus problemas se fosse morar em um país estrangeiro. Mas lá também foi rejeitado. Nada mudou. Enquanto esteve lá, casou-se com uma jovem que era filha ilegítima e a trouxe de volta aos Estados Unidos com ele. Logo, ela começou a criar o mesmo desprezo por ele que todos demonstravam. Deu-lhe dois filhos, mas ele jamais desfrutou do status e do respeito que um pai deve ter.  Seu casamento continuou a esfacelar-se. Sua esposa exigia, cada vez, coisas que ele não podia lhe dar. Em lugar de aliar-se a ele contra o mundo amargo, como ele esperava, tornou-se o seu mais perverso oponente. Podia derrotá-lo nas brigas e aprendeu a intimidá-lo. Em determinada ocasião, trancou-o no banheiro para castigá-lo. Finalmente forçou-o a abandoná-la.
Tentou viver sozinho, mas sentia-se terrivelmente solitário. Depois de dias de solidão, foi para casa e literalmente implorou que ela o aceitasse de volta. Perdeu todo o orgulho. Rastejou. Humilhou-se. Aceitou suas exigências. Apesar de seu magro salário, deu-lhe algum dinheiro de presente, dizendo que podia gastá-lo como bem entendesse. Mas ela riu dele. Zombou de suas frágeis tentativas em sustentar a família. Ridicularizou seu fracasso. Zombou de sua impotência sexual diante de um amigo que estava lá. Em certa ocasião, quando as trevas de seu pesadelo particular o envolveram, caiu de joelhos e chorou amargamente.
Finalmente, em silêncio, deixou de lutar. Ninguém o queria. Ninguém o quisera. Talvez fosse o homem mais rejeitado da atualidade. Seu ego jazia despedaçado, feito pó!
No dia seguinte, tornou-se um homem estranhamente diferente. Levantou-se, foi à garagem e apanhou uma espingarda que escondera ali. Levou-a consigo para o emprego, que acabara de arranjar, em um depósito de livros. E de uma janela do terceiro andar daquele prédio, logo depois do almoço, no dia 22 de novembro de 1963, atirou duas balas que esfacelaram a cabeça do Presidente John Fitzgerald Kennedy.
Lee Harvey Oswald, o rejeitado, o detestável fracasso, matou o homem que, mais do que qualquer homem na face da terra, personificava todo o sucesso, beleza, riqueza e amor familiar que lhe faltavam. Ao disparar aquelas balas, utilizou a única habilidade que adquirira em toda a sua miserável vida.
Os problemas pessoais de Oswald não justificam seu comportamento violento, é claro, e eu não tentaria absolvê-lo da culpa e responsabilidade. Mas uma compreensão de seu tormento interior e sua confusão ajuda-nos a vê-lo, não só como um perverso assassino, mas também como um homem digno de dó e derrotado em que se transformou. Em cada dia de sua vida, desde os solitários dias da infância até o momento televisionado de sua morte espetacular, Oswald experimentou a consciência esmagadora de sua própria inferioridade. Afinal, como geralmente acontece, sua angústia transformou-se em ira.
A maior das tragédias é que a situação angustiosa de Lee Harvey Oswald não é coisa fora do comum no mundo de hoje. Enquanto outros talvez reajam menos agressivamente, esta mesma percepção consumidora, de insuficiência, pode ser encontrada em todos os caminhos da vida- em cada vizinhança, em cada igreja e no ambiente escolar. É particularmente verdadeiro quanto aos adolescentes de hoje. Tenho observado que a grande maioria dos que estão entre os doze e os vinte anos de idade sentem-se amargamente desapontados com o que são e o que representam. Em um mundo que adora os “super-stars” e os homens-milagres, olham no espelho à procura dos sinais de grandeza, encontrando apenas um caso terminal de acne. A maioria desses jovens desanimados não admitirá o que sente porque dói reconhecer esses pensamentos íntimos. Oswald jamais tornou públicas as dúvidas que tinham de si mesmo e a sua solidão – nem lhe teríamos dado ouvidos se o fizesse. Assim, grande parte da rebeldia, insatisfação e hostilidade dos adolescentes emana dos sentimentos avassaladores e incontroláveis de inferioridade e incapacidade que, raramente, encontram expressão verbal.
Os adolescentes não estão de modo nenhum sozinhos nesta desvalorização pessoal.  Cada idade apresenta suas ameaças próprias e únicas ao amor próprio. Como pretendo discutir, as criancinhas sofrem tipicamente de uma severa perda de status durante os mais tenros anos de infância. Do mesmo modo, a maioria dos adultos ainda está tentando conviver com a inferioridade experimentada no começo da vida. E estou convencido que a senilidade e a deteriorização mental no fim da vida frequentemente resultam da crescente percepção que os idosos experimentam de que estão vivendo em um mundo exclusivamente de jovens; no qual rugas, dores lombares e dentaduras são assuntos de zombaria; onde suas ideias estão fora de moda e sua existência infinita é um peso. Este sentimento de inutilidade é recompensa especial que reservamos para os sobreviventes da vida, e não me surpreendo que os idosos frequentemente “desliguem-se” intelectualmente.
Assim, se o sentimento de incapacidade e inferioridade são tão universalmente dominantes em todas as idades da vida atual, temos de nos perguntar “por quê” ? Por que nossos filhos não podem crescer aceitando-se como são? Por que tantos sentem que não são amados e que são detestáveis? Por que nossos lares e escolas produzem mais desespero e autodesprezo em lugar de confiança, calma e respeito?
Extraído do livro “Esconde-Esconde” do Dr. James Dobson

P.S_ Sei que existem controvérsias quanto ao verdadeiro autor da morte do presidente, de qualquer forma o texto acima serve de reflexão para construção da imagem adulta!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

É tristeza ou depressão?

Você já acordou num sábado ensolarado sem vontade de sair da cama? Antes de se auto- diagnosticar com depressão saiba que nem toda tristeza precisa de tratamento.
Isso porque há uma diferença muito grande entre tristeza e depressão. Quando o sentimento tem motivo de existir – uma perda ou separação, por exemplo, não é doença e até faz bem.
“Depressão é a tristeza que não acaba mais” diz o oncologista Drauzio Varella.
A verdadeira depressão atrapalha a vida pessoal e profissional, nos predispõe a graves problemas de saúde e, muitas vezes, está associada a um desapego da vida.
“Em casos simples,  a pessoa pode curar-se em até quatro semanas. Depois disso, recomenda-se tratamento, porque depressão prolongada pode levar ao suicídio” completa Dráuzio.
Saiba diferenciar tristeza de depressão e como é feito o tratamento da doença.

O lado bom da depressão
“Há quem fique mais forte depois da depressão”, defende o médico Geraldo Galender. Segundo ele, isso acontece porque, para sobreviver á doença, você precisa entrar em contato com seus medos e desejos profundo. “Lidar com a depressão é uma forma de se conhecer melhor. Encare a crise depressiva como uma necessidade de expressar suas emoções, e faça isso por meio da arte ou de trabalhos manuais”, sugere o médico.

É tristeza ou depressão ?
Medos e carências deixam muita gente triste, já a pessoa com depressão não precisa de um motivo externo para se sentir mal. “A tristeza faz parte da vida. Quando ela causa limitações e muita dor, vira depressão”, afirma Geraldo Galender, psiquiatra e coordenador de grupo de psicoterapia da Unifesp.


Todo Deprimido tem que tomar remédio?
·        O cérebro do deprimido produz menos dopamina, serotonina e outras substâncias que geram felicidade e bem-estar.
·        O psiquiatra avaliará se o grau de depressão exige tratamento só com a terapia ou se a pessoa precisará também de antidepressivos.
·        O acompanhamento psicológico ajuda o paciente a lidar com seus sentimentos. Já os remédios repõem as substâncias químicas que estão em falta.
·        Casos graves exigem internação para evitar que a pessoa tire a própria vida.
·        O médico pode indicar a prática de exercícios, que fazem o corpo produzir naturalmente dopamina e serotonina.

      Teste elaborado por médicos indica primeiros sinais de depressão
As perguntas abaixo fazem parte de um questionário médico americano de autoavaliacão dos sintomas de depressão. Escolha as alternativas que melhor representem seu estado de espírito

1- Vivo triste e angustiado
(0) Nunca
(1) Não muito
(2) Algumas vezes
(3) Sempre

2- É fácil cumprir as obrigações do meu dia
(3) Nunca
(2) Não muito
(1) Algumas vezes
(0) Sempre

3- Às vezes, sinto medo e pânico sem motivo
(0) Nunca
(1) Não muito
(2) Algumas vezes
(3) Sempre

4- Quando saio sozinho me sinto bem e calmo
(3) Nunca
(2) Não muito
(1) Algumas vezes
(0) Sempre

5- Levanto no meio da madrugada e não consigo mais pegar no sono
(0) Nunca
(1) Não muito
(2) Algumas vezes
(3) Sempre

6- Sempre faço coisas que me dão prazer
(3) Nunca
(2) Não muito
(1) Algumas vezes
(0) Sempre

7- Minha voz fica desanimada e sem vida
(0) Nunca
(1) Não muito
(2) Algumas vezes
(3) Sempre

Resultado: Some os números das respostas que você marcou: se der 9 ou mais, você pode estar com sintomas de depressão. Procure um psiquiatra ou psicólogo para confirmar o diagnóstico e ser orientado quanto ao tratamento.
Matéria extraída da revista Ana Maria  22/04/2011.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Metragem de mim!

Cores, sons, imagens...
Fico aqui nessa me-tra-gem...
Posso tocar céus, ausentar-me de mim, na minha lápide intimista.
O que me cansa,
Descansa!
O que me diz,
Não diz!
Voo...
Liberdade que aprisiona,
Alimento insaciável!
Revolvo no princípio,
Não sei ao certo se estou no meio,
 Mas... o concretizar de meu existir,
Também não,
Será no fim!
Denilson 01 /06/2011


domingo, 3 de julho de 2011

Coisas que você não fez

Lembra-se do dia em que tomei emprestado o seu carro novo e o amassei?
Pensei que me mataria, mas você não me matou.
E lembra-se da vez em que o arrastei para a praia e você disse que ia chover, e choveu?
Pensei que ia dizer “Eu não disse?” Mas você não disse.
Lembra-se da vez em que namorei todos os caras para lhe fazer ciúmes, e consegui?
Pensei que você me largasse, mas você não largou.
Lembra-se da vez em que derramei torta de morango em cima do tapete do seu carro?
Pensei que fosse me bater, mas não bateu.
E lembra-se da vez em que me esqueci de avisar que a festa era a rigor, e você apareceu de jeans?
Pensei que fosse me largar, mas não me largou.
É, houve uma porção de coisas que você não fez.
Mas me aguentou, e me amou, e me protegeu.
Havia muitas coisas que eu queria lhe retribuir quando você voltasse do Vietnã.
Mas você não voltou.
Anônimo
Você pode perdoar? Pode dizer: “Eles também são gente” e abraçá-los? Então tome seu ser e o abrace. Torne a descobrir que você é especial, que é singular, que é maravilhoso, que em todo mundo só há um você! Abrace-se, meu bem! Claro que você está confuso, e às vezes faz burrice, mas a coisa mais maravilhosa em você é que, esteja onde estiver, tem o potencial para se desenvolver. Está apenas começando. Agora só há isto de você, e há uma quantidade infinita para descobrir e encontrar! Não perca tempo chorando! Perdoe os outros! Perdoe você mesmo! Perdoe-se por não ser perfeito. E aceite a responsabilidade de sua própria vida.
Leo Buscaglia- Vivendo, Amando e Aprendendo

sábado, 2 de julho de 2011

Caruso!

Bom dia, quero compartilhar com você, meu nobre leitor, essa canção que amo!
Aqui onde o mar brilha e sopra forte o vento
Sobre um velho terraço em frente ao golfo de Sorrento
Um homem abraça uma mulher
depois de haver chorado
Depois limpa a sua voz
E recomeça o canto

Eu te amo tanto
mas tanto, tanto, tanto, sabes?

É uma "corrente"
que faz o sangue queimar nas veias, sabes?
Viu as luzes no meio do mar

Lembrou de noites lá na América
Mas eram só lanternas a brilhar
No rastro branco de uma hélice
Sentiu doer a música
Até a morte lhe pareceu mais doce
Olhou fundo nos olhos da mulher
Aqueles olhos verdes como o mar

Depois, de improviso saiu uma lágrima
E ele se sentiu sufocar

Eu te amo tanto, sabe
Mas tanto tanto bem, sabes?
É uma "corrente"

Que faz o sangue queimar nas veias, sabes?
Que poder é esse da ópera, onde todo drama é falso
Que com um pouco de maquiagem e representação
Podemos tornar-se em outro
Mas dois olhos que te olham de perto e tão reais
Te fazem esquecer as palavras confundem os pensamentos
Assim se torna tudo pequeno até as noites lá na América
Volta e vê a tua vida como o rastro de uma hélice
É a vida que termina, e ele nem se preocupou
Pelo contrário se sentia até feliz e recomeçou o seu canto
Eu te amo tanto...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Deus está trabalhando a seu favor!




Meu caro leitor, alguma frustração aí está lhe incomodando nesse momento?
Nada deu certo até agora...trago-lhe boas novas! O Criador trabalha por você com muito amor!
Deixe a vida seguir, agitada! Sente no divã nesse momento, não, não sou eu o analista!
Esse Analista não falha, seus olhos são chamas de fogo que consomem sua dor!
Ele libera a palavra que precisa para seu momento atual, Ele fala e tudo se estabiliza!
O interessante é que quando Ele fala, junto à sua palavra vem a cura!
O cristal quebrou? Ele faz outro!
A porta se fechou, o incômodo do desemprego o assola? Ele tem a chave, um nova porta se abrirá!
A depressão o encarcerou? Ele entra no seu mais profundo íntimo e rompe as cadeias que o aflige!
Não há limites para o agir misterioso de Deus em sua vida , apenas receba fé, através dessa palavra liberada!
O Rio da Vida, através da liberação sobrenatural de Deus está passando aí, onde essa mensagem alcançar!
Deixe que Ele inunde você!
Está doente? Esse rio também leva cura! Receba!
Inunde-se, Inunde-se! Lava suas vestes de aflição nessa água purificadora!
Absorva-se nesse AMOR inexplicável do Criador!
Você não é mais um meio à multidão universal, Ele conhece magistralmente sua singularidade e reserva todo o tempo para você!
Que nesse momento, Ele seja sua bússola !
Denilson 01/07/2011