quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sobeja do tempo!

Estes rastros são meus? Ainda permanecem intocáveis... Surpreende-me como o tempo não os dilacerou!
Minha alva alma infante, minhas partículas pueris, minhas reminiscências pelo o vento despedaçaram!
Sim, sempre aqui, não estou a chorar, lanço-me ao vago, ao imperceptível...
Essas linhas desconhecidas captam minhas emoções mais comedidas...
Esse espectro não é somente meu, tem muitas misturas puras, sujas,
As imagens não se apuram, unidas, bem fortalecidas,  a sensação não pode ser medida, não assusta, mas grita sem ecoar som.
Percebe-me? Talvez, talvez voe em minhas asas, ou fique preso em seus próprios passos.
Imprudente, cansaço, não, isso não pode deslocar de nós, voltemos...deixemos os rastros que o tempo...Ah, o tempo um dia os despedaça!

Denilson

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