terça-feira, 21 de maio de 2013

Bebes, desta fonte sem fim!

Sedenta, bebes desta água de amor!
Lembras lentamente do nosso cansaço,
de cada passo em busca dessa deserta nascente...
Recordas da partida, a qual nos foi dolorida
E achávamos que jamais nos encontraríamos,
era o meu passo ao teu desencontro,
tua partida contrária a minha chegada,
Dois corações unidos no rol memorável dos séculos,
desaguamos, finalmente, no princípio.
Regressamos do remoto passado,
Sem a impaciência febril do mancebo,
Mas com o ardor do amor que inflama,
Lentamente, saciemos a delícia interrompida,
Revivamos o sublime inacabado
desse eterno romance sem fim!
Denilson David Monteiro 21/05/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário