sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quando Saio De Mim...

Penso na noite cálida, enluarada,
Quatro passos, sendo dois,
Quatro mãos, sendo uma,
Dois corpos, sendo um! Sendo nós!
Aqui, onde tudo é possível...
E andamos sobre folhas secas que o outono, para nos enfeitar, derramou...
Desato-me do secular, não quero estar aqui,
Gosto das paixões suaves,
Do tempo em que somente a luz dos castiçais existia...
Deliro nos beijos adultos e inocentes,
No instinto dos corpos que concretizam a volúpia.
E de braços dados ao meu amor, ando pelas noites de um vilarejo,
A lua reflete nossa sombra na fonte...
Os transeuntes enamorados passam entre nós,
Malogrados observam desejosos por assim viver...
E dentro de nós eleva um som suave,
Uma musicalidade que alinha nossas sensações...
Há uma singular sensação, como se o eterno, o efêmero,
Como se o tudo e o nada, como se a saudade, como se tudo
Resumisse com nossa relação,
Personificação do verdadeiro amor,
Recíproco, condigno!

 Denilson 04/11/2011

5 comentários:

  1. Bom Dia.
    A algum tempo não passava em seu blog,
    mais sempre volto.
    Lindo seu poema como sempre foi.
    Um feliz final de semana beijos.
    Evanir

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  2. Denilson.. peço licença para adentrar em seu cantinho.. fiquei encantada com tudo que vi por aqui e não resisti :)
    Parabéns por este seu cantinho lindo!

    Um beijo em seu coração..
    Verinha

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  3. Que lindo amigo!O amor só é especial e pleno quando vivido a dois.Saio daqui encantada, com o coração nas mãos.
    Parabéns!
    Um lindo domingo.Forte abraço Eloah

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  4. Vivendo o amor, onde dois se tornam um. Lindo seu poema Denilson. Quando você sai de você, é para se fundir na alma dela!
    Beijokas doces e um bom domingo.

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  5. Boa noite estimado Denison,

    Me apetecem dizer frases imperativas e exclamativas.
    Uau... seu poema!!!!!
    Que dois, que são um.
    Que balanço das sensações e da pureza dos sentidos!
    Caminhem até à fonte e bebam da água do amor.
    Se saciem até à exaustão.

    Beijos saídos de mim com luz.

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