Amanhã, quando todos tiverem ido, então ficarei, entregue à solidão...
Abstratas imagens das festas, dos jovens e das velhas bondosas que conheci...
Sim, amanhã eu ficarei só, ouvirei a valsa, cantarei a música que era nossa...
Tudo será apenas uma recordação...
Ficarei imerso no vazio da madrugada, onde as luzes se apagaram...
Eu vi, eu fiz, eu cantei, dancei, errei, acertei, mas agora...agora... eu não sei..
Silêncio! Ouça essa canção que se inicia dentro de mim,cada toque, uma lembrança,
Mergulhe na imensidão da minha alma, cada som, um momento, tudo que já vivi até aqui,
Não posso voltar, o som leva-me além, mas alguma corda prende-me ao pretérito-mais-que- perfeito... nascera, brincara, sonhara, amara!
Denilson
04/05/2011
Uau! Parabéns, rapaz. Grande poema e de excelente qualidade. Abç!
ResponderExcluirOlá, Denílson. Tenho ouvido falar de você. E muito bem, por sinal. Sou irmão da Ivonete, sua amiga do colégio Zenóbia. Ela me falou de seu Blog, que está, de fato, maravilhoso. Foi com muito orgulho que entrei aqui para dar uma olhada. Acredito que o mundo precisa demais de pessoas como você, com sensibilidade e amor ao trabalho. Porque é isso que sentimos quando lemos o que você escreveu e vemos o que você criou. Soube, pela Isabela, que suas aulas são ótimas. Também sou do ramo, já faz uns 6 ou 7 anos que não trabalho em Bananal, ando perambulando por aí. Gostaria que voe levasse umas três cópias de seu currículo. Entregue para a Ivonete e ela te explica com calma o porquê. Acho que você precisa ser mais divulgado por aí... rsrsrs.
ResponderExcluirAí vai um poema do meu livro de fábulas “Floresta de Poesia”. Logo o enviarei para a editora e, assim que ficar pronto, envio uma cópia. Um abraço!
Murmúrios do lado de lá
Um velho besouro,
Muito experiente,
Contou consciente
Mil coisas estranhas
Do lado de lá.
Os outros, mais jovens,
Ouviram atentos,
Por certos momentos
Diziam: “ - Será?!”
O velho besouro
Falou de cidades,
De prédios, de casas,
Usinas, maldades.
Falou de guerrilhas,
Combates, canhões,
De armas que ferem
Civilizações,
Que os homens constroem
Suas próprias prisões.
E dizem: “- Progresso,
Um viva ao futuro!...”
Meu Deus, que tristeza!
Que passo no escuro!
E enfim o tal velho
Pediu pra que a brisa
Guardasse o segredo
Do lado de cá,
Que o tempo levasse
Pra longe os murmúrios
Do lado de lá.
Wagner Fernandes Fonseca
Agradeço pelos elogios recebidos, procuro dar o melhor de mim, como ser humano em evolução, mas sei que nem sempre isso é possível...
ResponderExcluirFico muito feliz quando encontro pessoas que pensam o mesmo, as afinidades nos fortalecem para divulgarmos nossos ideais!
Muito obrigado mesmo... Também ouço falar muito bem de você Wagner, isso prova que sabe marcar o memorial de sua existência!
Lindo poema, parabéns, aguardo ansioso a publicação de seu livro!
Grande abraço