Sedenta, bebes desta água de
amor!
Lembras lentamente do nosso
cansaço,
de cada passo em busca dessa
deserta nascente...
Recordas da partida, a qual
nos foi dolorida
E achávamos que jamais nos
encontraríamos,
era o meu passo ao teu
desencontro,
tua partida contrária a minha
chegada,
Dois corações unidos no rol memorável
dos séculos,
desaguamos, finalmente, no
princípio.
Regressamos do remoto passado,
Sem a impaciência febril do
mancebo,
Mas com o ardor do amor que
inflama,
Lentamente, saciemos a delícia
interrompida,
Revivamos o sublime inacabado
desse eterno romance sem fim!
Denilson
David Monteiro 21/05/2013
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