“Vibrar é viver. A vida vibra. No abismo etéreo à música das esferas, no segredo subterrâneo dos sepulcros, na luz, na chama, no perfume, no som, na putrefação. Vibra à semelhança na alma. Psique é o entusiasmo ou a melancolia. Há clarins e lampejos solares no entusiasmo; na melancolia adágios que agonizam e sombras mortas. E entre os extremos alcances matizam-se as cadências do coração – musicalmente, como se diz do som; em gradação de cores, como se diz da luz; entre a lírica intensidade rutilante e a vibração angustiada e tarda das elegias cresce a sinfonia cromática das paixões.”
Raul Pompéia
Olá estimado Denilson,
ResponderExcluirProfundo e verdadeiro o pensamento deste autor.
A vida terrena deveria ser uma vibração contínua, mas nem sempre assim é.
Depois, a morte é uma forma de vibração diferente, mas é uma forma de vida calada.
Boa semana.
Beijos de luz.