"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra.
A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar, e só descansa quando o encontra.
Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido.
E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol.
Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro para para ouvi-lo, e Deus sorri no céu.
Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento... Pelo menos é o que diz a lenda.
O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando.
No instante em que o espinho penetra não há consciência nele do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota.
Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos. Compreendemos. E assim mesmo o fazemos...
Esse trecho é extraído da obra “Pássaros Feridos” de Collen McCullough, pessoal, assistam ao vídeo do filme abaixo, prestem atenção nas palavras, vale a pena:
A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar, e só descansa quando o encontra.
Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido.
E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol.
Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro para para ouvi-lo, e Deus sorri no céu.
Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento... Pelo menos é o que diz a lenda.
O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando.
No instante em que o espinho penetra não há consciência nele do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota.
Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos. Compreendemos. E assim mesmo o fazemos...
Esse trecho é extraído da obra “Pássaros Feridos” de Collen McCullough, pessoal, assistam ao vídeo do filme abaixo, prestem atenção nas palavras, vale a pena:
Abraços!
Nossa, lindo, lindo, lindo esse post, está de parabéns ^^
ResponderExcluirObrigado!Beijos
ResponderExcluirAmei primo, me faz lembrar os velhos tempos!!!
ResponderExcluirQue bom Vi, um beijo em seu coração!
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