segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Enlace, desenlace!


Deixe-me só, como os pássaros sem ninho, em noites enluaradas,
não quero tê-la por sua piedade,
Apenas leve de mim o gosto amargo de ter te conhecido, em minha liberdade.
Não supra meu vago desejo de enroscar meus lábios aos teus,
Não desespere a necessidade absurda que tenho em ouvir tua voz!
Quero o abandono de teu sentimento, quero, somente quero, poderia matar-me de dor essa vontade!
Que se esfacele em chamas o ardor de querer-te!
Para sempre, seja anuída essa vontade em conformidade aos teus atos!
Haja consentimento do misterioso destino de ter te encontrado!
Basta, apaguemos as velas, chamas vãs, quer apenas consumir minha liberdade!
Desfaça com inexplicação o que sem explicação se iniciou, conserve para sempre o bem que em mim ficou!


                                                                        Denilson

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