-" Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas
não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes.
Eles não gostam das raízes."
( O Pequeno Príncipe- Antoine Saint- Exupéry)
Sempre fui muito
saudosista, mas nestes últimos dias tenho sonhado, acordado com estranhas
lembranças da adolescência.
Lembranças que dominam
minha memória: músicas, lugares, amigos que estavam sempre comigo mais ou menos
dezesseis anos atrás. Não sei se meu inconsciente traz à tona devido ser este o
mês em que faço aniversário.
Tenho buscado amigos
que se foram, tenho buscado meu “eu” dessa época, não me reconheço como antes.
Também pudera, dei oportunidade ao progresso emocional, em alguns momentos fui obrigado,
devido as circunstâncias, ao amadurecimento .
Já sei conviver com
muitas perdas, já aprendi a lidar melhor com o desprendimento, aprendi viver
com a bonança e à mingua.
Nas lembranças tenho
passeado no passado, transitado por ruas, pela casa antiga, tenho convivido
constantemente com os amigos, sobretudo, com a pureza dessa época adolescente. Revivo
sensações das primeiras paixões, da crença naquilo que hoje desiludi.
Tenho visto nessas
minhas reminiscências os amigos, nossas brincadeiras despreocupadas, mas minha
mente me traz repentinamente ao presente. Percebo o quanto estão longe, talvez
já nem se importam das mesma forma que eu, porque para mim é significativo
preservar, manter as origens.
Os homens realmente
não fazem caso dos vínculos, nem todos os levam em consideração. Não os posso
julgar insensíveis porque as responsabilidades adultas nos imputam
sofreguidão.
Por isso, às vezes, sofro com as lembranças, essas raízes fazem
parte da minha vida e não desejo perdê-las, posto que minhas histórias contribuem positivamente para minha atual essência.
14/04/13
Sempre fui muito
saudosista, mas nestes últimos dias tenho sonhado, acordado com estranhas
lembranças da adolescência.
Lembranças que dominam
minha memória: músicas, lugares, amigos que estavam sempre comigo mais ou menos
dezesseis anos atrás. Não sei se meu inconsciente traz à tona devido ser este o
mês em que faço aniversário.
Tenho buscado amigos
que se foram, tenho buscado meu “eu” dessa época, não me reconheço como antes.
Também pudera, dei oportunidade ao progresso emocional, em alguns momentos fui obrigado,
devido as circunstâncias, ao amadurecimento .
Já sei conviver com
muitas perdas, já aprendi a lidar melhor com o desprendimento, aprendi viver
com a bonança e à mingua.
Nas lembranças tenho
passeado no passado, transitado por ruas, pela casa antiga, tenho convivido
constantemente com os amigos, sobretudo, com a pureza dessa época adolescente. Revivo
sensações das primeiras paixões, da crença naquilo que hoje desiludi.
Tenho visto nessas
minhas reminiscências os amigos, nossas brincadeiras despreocupadas, mas minha
mente me traz repentinamente ao presente. Percebo o quanto estão longe, talvez
já nem se importam das mesma forma que eu, porque para mim é significativo
preservar, manter as origens.
Os homens realmente
não fazem caso dos vínculos, nem todos os levam em consideração. Não os posso
julgar insensíveis porque as responsabilidades adultas nos imputam
sofreguidão.
Por isso, às vezes, sofro com as lembranças, essas raízes fazem
parte da minha vida e não desejo perdê-las, posto que minhas histórias contribuem positivamente para minha atual essência.
14/04/13
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