E é para ti, que componho esses versos inacabados, mas com muito lirismo...
Para ti, que sussurro o meu desconcerto, na tentativa de arranjar-me!
E teu eu transpassa minha solidão, e eu canto serenatas azuis, em noites que não as cabem bem!
Subo as montanhas nas tardes de nebrina, mas o gelo se dissolve,
tudo muda de forma, quando ao seu lado disforme estou.
E não penso ser quimera, nem vã, essa nossa gradual relação.
Deixo-te pétalas de flores que ainda não roubei,
para que adorne sua estrada,
De que vale a rosa se incompleta for?
Denilson 08 /11/ 11